sábado, 15 de maio de 2010

O que não se entende...

História verídica:

"Há um mês atrás contactei, em simultâneo, duas entidades: uma embaixada estrangeira e um organismo estatal português, com o pedido de alguns esclarecimentos relacionados com a minha empresa. Em 48h tinha uma reunião agendada na embaixada, enquanto que no contacto português tive que preencher um formulário monstruoso, com todo o tipo de perguntas, enviei, aguardei, e, finalmente, ao fim de 3 semanas recebo um email a perguntar: "afinal que questões tem para nos colocar?". Sobranceria típica... Pelo meio reuni na embaixada, esclareci dúvidas, foi dada a abertura total para apoio em qualquer situação e, só depois, foi pedido o preenchimento de formulários, já no sentido de apresentação de projecto.

Em Portugal, o país onde pago os meus impostos e contribuo para pagar os ordenados da função pública, ainda aguardo que se dignem a me informar se conseguimos reunir ou não, dado que coloca questões gerais é fácil, mas é necessário especificar diversos detalhes que só mesmo uma conversa consegue esclarecer."

Depois falam de competitividade de empresas, de Simplex's e afins, mas a verdade é que a muralha burocrática neste país de meros 10 milhões de habitantes, é desgastante, desnecessária - pelo menos em fases preliminares - e absolutamente ultrapassada, afectando o dia-a-dia de quem realmente tem intenções de trabalhar e de se erguer e lutar contra a crise!

Mas, como o povo diz: "paga e não pia"! E é este o marasmo em que assenta o meu país, onde a burocracia e o sistema absorvem 51% do PIB, sem que resolvam absolutamente nada!

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