terça-feira, 16 de junho de 2009

Porta aberta...

... ao BE?
Irá o PS a votos e, em caso de maioria relativa, coligar-se para formar governo? Se sim será o Bloco uma opção estável e um casamento duradouro? A única vantagem que veria seria termos na Assembleia mais um partido com experiência governativa, reduzindo assim a demagogia inerente a quem nunca se teve que preocupar grande coisa com consequências...
Ou estará Sócrates pensar coligar-se com o PS de base?!

Enfim...

Notícias destas iam ter que começar a aparecer mais tarde ou mais cedo:

British Airways pede a funcionários para trabalhar sem remuneração

Ficamos a aguardar comentários por parte dos funcionários da Portugália.

Compro uma bicicleta ou vou para Londres?

Tenho dias em que sinto a vertigem da loucura... o dia de hoje parece-me ser um excelente candidato! Olho para a minha secretária cheia de papéis e questiono-me sobre esta crise financeira e económica de que todos somos vítimas, uma crise que deixará de ser conjuntural e será estrutural a médio prazo. O optimismo que tenho tido ao longo deste último ano está a ser subjugado por uma série de dúvidas que se vão multiplicando dentro de mim...
A minha empresa já passou por altos e baixos muitas vezes, faz parte do risco de quem trabalha por conta própria e empenha todos os esforços mentais, físicos e financeiros num projecto a longo prazo. Antes de se ouvir todo este zurzir sobre a crise que já eu olhava preocupada para uma série de factores que, na minha opinião, são as bases desta confusão: a globalização e o mercado liberalizado. Instintivamente sou a favor de um mercado aberto e de fronteiras económicas sem restrições mas, racionalmente, estamos a dar um passo em falso gigantesco. A regulação, mesmo que venha agora, não vai chegar a tempo.
Sempre houve guerra de preços em qualquer mercado, sobre o meu posso falar livremente porque é terreno conhecido: as coisas estão descontroladas. As lojas deste sector que vão abrindo e fechando são inúmeras, muitas delas abrem alimentadas com fundos estatais que irão ser, simplesmente, desperdiçados porque o retorno será absolutamente nulo! Outras abrem com a política de que se venderem a menos 5 cêntimos que o vizinho do lado irão obter receitas exorbitantes! Não entendo, nem irei conseguir entender esta espécie de capitalismo selvagem!
Do 80 passou-se para o 8 e num prazo de 3/4 anos! E, a moda, é algumas empresas estarem a fechar, arrastando consigo fornecedores, para depois abrirem empresas absolutamente de "cadastro" limpo! Não há regulação absolutamente nenhuma! E eu, que sempre me neguei a ficar a dever o que quer que seja, fico a observar completamente incrédula porque, convenhamos, é completamente injusto! Mas o meu choque não fica por aqui: onde é que estão as pessoas que querem trabalhar?! Já tive pessoas que me disseram na cara que preferem ganhar o subsídio de desemprego a terem que trabalhar! E eu, que lhe ando a pagar esse "luxo", só me questiono: compro uma bicicleta ou vou para Londres??????

sábado, 13 de junho de 2009

Dos títulos

Ora... os títulos (como o deste blog a servir de exemplo concreto) devem espelhar as reflexões que posteriormente se seguirão. Escolher um nome assertivo e que defina algo que será construído ao longo dos tempos é complexo, inicialmente, diria, castrante e limitativo (o pleonasmo é propositado). O título "Pautas Avulsas" quer dizer tudo e não quer transmitir absolutamente nada. É apenas uma obrigatoriedade que o Blogger me exige e à qual tenho que atender.
Veremos o que por aqui se irá passar, pois nem sei que rumo ir dar a esta jangada!
Como diria o outro "caminante no hay camino, el camino se hace a andar!".
Ora pois!