O Ocidente tinha sido atacado numa escala nunca antes imaginada na vida real. Creio que ninguém tenha conseguido sentir-se seguro durante algum tempo. Mudou o mundo e a forma como o víamos. Os graves problemas do mundo árabe deixaram de estar "lá longe" e finalmente sentimos as consequências directas da Guerra Fria que já parecia mais um capítulo encerrado da História.

Depois disso tivémos sustos e tivémos também Madrid, mesmo aqui ao lado, e mais sustos. As guerras no Afeganistão e a do Iraque. A corrida ao nuclear retomada. Conflitos, mais conflitos... e sempre o ódio.
O mundo mudou há 8 anos, mas não para melhor. Continua a morrer-se e, ao poucos, retorna a nossa indiferença, uma espécie de calo que vai aumentado e que vai relegando estes problemas para o fim da tabela dos problemas. A História repete-se, ciclicamente, e deveríamos aprender com ela. Mas não: repetem-se erros, afinam-se discursos tantas vezes semelhantes a outros do passado e oscila-se cada vez mais entre extremos.
Agora veio a crise económica e social. Virá a política. Esta História é em tudo semelhante àquela que nos deixou nas mãos 40 milhões de mortos. Os paralelismos são tantos que arrepiam. Uma teoria que espero que morra assim, mas é uma teoria que tem uma possível validação se não se fizer nada.
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